O desafio passava por dar resposta ao Concurso Universidades da Trienal de Arquitectura de 2010, Falemos de Casas. Numa fase inicial foram desenvolvidas estratégias de intervenção em grupo, que foram subdivididas em propostas concretas individuais. A estratégia geral pretendeu dar resposta às necessidades da Cova da Moura e zonas envolventes através da criação de espaços públicos e verdes, da "limpeza" e organização dos bairros e da criação de um novo centro urbano na Amadora dotado de serviços e equipamentos interligado às zonas circundantes.

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Numa fase mais específica, a proposta centrou-se na resolução dos problemas de circulação, espaços de recreio e lazer, estacionamento e equipamentos da Damaia. Assim, a proposta de projecto baseia-se na criação de uma praça de entrada na Damaia com dois pisos de estacionamento subterrâneo (a praça de referência, uma vez que o bairro não tinha nenhum espaço com este carácter), onde, nas proximidades estão implantadas duas torres (uma de serviços e outra habitacional) que marcam precisamente essa entrada visualmente para quem se aproxima através da principal via, o IC 19, e um edifício de remate da geometria do bairro. O espaço destinado à praça foi nivelado, resultando na zona entre ele e o IC 19 uma diferença significativa de cotas. Como resposta a este problema, foi criado um piso comercial que origina passeios a duas cotas: uma ao nível da praça que adquire mais dinamismo pela presença destes espaços comerciais, e outra ao nível das entradas nos prédios existentes. A praça é desenhada por percursos no pavimento que surgem dos vários acessos aos pisos de estacionamento. Tem ainda um equipamento, uma cafetaria que lhe dá algum sentido e significado. A iluminação escolhida marca o carácter referencial, como pretendido.